Fachadas das edificações exigem manutenção, limpeza e pintura periódicas

 O cuidado com a fachada é mais do que um zelo pela preservação e valorização do patrimônio. É também uma obrigação legal. O artigo 1.348 do Código Civil aponta a responsabilidade do síndico para “diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores”. Infelizmente a maioria só age quando existe um problema. A legislação prevê multa em caso de descumprimento, porém o dispositivo anda um pouco esquecido e praticamente não há fiscalização. Enquanto isso, nas fachadas, pipocam trincas, fissuras, rachaduras, descascamento, manchas e bolhas. E as intervenções, nesses casos, se detectada uma causa estrutural, vão exigir mais do que uma simples pintura ou troca de revestimento. É recomendada muita atenção na contratação de empresas para a realização dos serviços. É preciso se certificar de que exista um engenheiro responsável com a devida especificidade, e que a empresa siga rigorosamente as determinações legais para o exercício da função.

A maioria das fachadas dos condomínios residenciais é de argamassa com pintura, pastilhas ou revestimentos cerâmicos. Sua manutenção básica inclui lavagens a cada dois ou três anos e, no caso da argamassa, também a repintura, que costuma ter durabilidade em torno de cinco anos se for usada tinta acrílica de boa qualidade. A periodicidade exata, no entanto, vai depender dos agentes agressivo a que o empreendimento estiver exposto – como poluição, chuva ácida, maresia, índice de chuvas e etc. –, os quais podem reduzir a durabilidade dos cuidados. Também fazem diferença o tipo do material utilizado e sua aplicação. Uma vistoria técnica mais detalhada deve ocorrer a cada dois ou três anos, preferencialmente conduzida por especialista. Se a região for cercada de agentes agressores, o intervalo de tempo pode cair para um ano. Assim será possível identificar qualquer problema ao primeiro sinal e agir rapidamente, evitando que se agrave.

Deslocamento de Pastilhas

O fato é que quando se abrem fissuras, ocorre infiltração de água, gerando manchas, estufamentos e afetando o interior dos apartamentos. No caso de pastilhas ou cerâmica, a água pode também entrar pelo rejunte.

Não é só prédio antigo que está sujeito a problemas na fachada. E a melhor conduta é sempre manter o rigor na inspeção periódica, como postura preventiva.

Fonte: www.direcionalcondominios.com.br

03/08/2016.

 

 


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