Orientações para o síndico, funcionários e moradores

Condomínios são locais muito propícios para a proliferação da dengue, por dois motivos: grande concentração de pessoas e diversidade de locais onde o mosquito transmissor da doença, Aedes Aegypti, pode se reproduzir.

Segundo dados da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), 90% dos focos da dengue estão nas residências (incluindo prédios).

Por isso, uma ação para erradicar locais que concentrem água parada no seu condomínio poderá ser muito efetiva para proteger a comunidade local. Além disso, contribuirá de um modo geral para conter a expansão da doença.

Cuidados necessários nas áreas comuns dos condomínios

  • Ralos externos e canaletas de drenagens para água da chuvas:usar tela de nylon para proteção ou colocar sal semanalmente.
  • Ralos internos de esgoto:colocar tampa abre-e-fecha ou tela de nylon (trama de um milímetro) ou, ainda, duas colheres de sopa de sal, no mínimo, semanalmente.
  • Lajes e marquises:manter o escoamento de água desobstruído e sem depressões que permitam acúmulo de água, eliminando eventuais poças após cada chuva.
  • Calhas:manter sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.
  • Fossos de elevador:verificar semanalmente se existe acúmulo de água, providenciando o escoamento por bombeamento.
  • Vasos sanitários sem uso diário:manter sempre tampados, acionando a descarga e semanalmente; caso não possuam tampa, vedar com saco plástico aderido com fita adesiva. Não sendo possível a vedação, acionar a válvula semanalmente, adicionando a seguir duas colheres de sopa de sal.
  • Caixas de descarga sem tampa e sem uso diário:tampar com filme plástico ou saco plástico aderido com fita adesiva.
  • Pratos e pingadeiras de vasos de plantas:substituir a água por areia grossa no prato ou pingadeira, até a borda.
  • Caixas d´água: mantê-las vedadas (sem frestas), providenciando a sua limpeza periodicamente.
  • Piscinas em período de uso:efetuar o tratamento adequado com cloro.
  • Piscinas sem uso frequente:reduzir o máximo possível o volume de água e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada ao volume de água.
  • Recipientes descartáveis:acondicionar em sacos de lixo e disponibilizá-los para coleta rotineira da limpeza pública.
  • Bromélias:substitua por outro tipo de planta que não acumule água. Enquanto esta providência for adotada, regar abundantemente com mangueira sob pressão, duas vezes por semana.

Com estas medidas simples, o seu condomínio estará protegendo a saúde dos funcionários e moradores, contribuindo para o controle de dengue em seu município.

Ressalta-se que, em muitos municípios, a Vigilância Sanitária tem efetuado vistoria nos condomínios, com possibilidade de aplicação de multas quando observadas irregularidades que possiblitem a proliferação do mosquito transmissor.

A transmissão

  • A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti, que ficou infectado porque picou uma pessoa doente.
  • Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia.
  • Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos.
  • Os ovos são depositados pela fêmeas na superfície da água, e aderem à parede interna dos recipientes.

A doença 

  • Início súbito com febre intensa, dor de cabeça, dores fortes nos olhos e em toda a musculatura, nos ossos e nas juntas; podem surgir erupções na pele.
  • As formas mais graves da doença são as formas hemorrágicas: podem ocasionar sangramento pelas gengivas, pele e intestino, choque e morte.

Fonte: http://www.sindiconet.com.br/

01/04/2015.


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